O Geopark Terras de Cavaleiros uniu-se à Câmara Municipal, ao Agrupamento de Escolas e às escolas privadas do concelho para, por mais um ano, contribuírem para que haja mais árvores.
É a Semana da Floresta Autóctone que se assinala desde segunda-feira, e até ao final da semana, e que contará com a ajuda de cerca de 700 alunos do território.
Este ano, plantam-se pinheiro, sobreiros e carvalhos. Acompanhámos alunos do 8º e do 9º anos nesta empreitada.
“Colocamos lá a árvore, depois tapamos a raiz com alguma terra anterior e sem pedras. Depois calcamos com a mão.
A árvores são importantes para a nossa respiração e para o meio ambiente. As árvores dão oxigénio e algumas até dão fruto para nos alimentarmos, mas não é o caso destas. Nós tratamos bem as árvores.”
Para alguns deles, as árvores que agora deixam na terra têm um significado especial.
“Estas plantas vêm de uma sementeira feita por nós no ano anterior. Para fazer essa sementeira recolhemos bolotas de árvores autóctones aqui da região, depois planta-mo-las com terra do compostor que temos na escola, e essas bolotas cresceram para agora as estarmos aqui a plantar.
Nunca tínhamos plantado árvores, é a primeira vez e não está a ser uma experiência dura.
Esta semana é muito importante porque preservamos a biodiversidade existente na nossa região e estamos a aprender como trabalhar a terra.”
Carla Freitas é professora de Biologia, e garante que os mais novos já compreendem a importância desta atividade.
“Os alunos estão a compreender a iniciativa porque já o ano passado semeamos as bolotas e este ano eles estão a ver que as suas bolotas cresceram e dão origem a árvores que eles estão a plantar este ano e até já querem vir cá no próximo ano para ver como elas estarão.
Os alunos que semearam o ano passo são os que estão a plantar este ano. É o reconhecimento do trabalho de um ano e os alunos de 11º já semearam em vários anos.”
A mensagem desta semana é clara, conforme expressa a coordenadora do Geopark Terras de Cavaleiros Sílvia Marcos.
“Todos foram convidados para participar, públicos e privados, e a importância é explicar aos mais pequenos que devemos preservar aquilo que é nosso, tratar do meio ambiente para que, mais tarde, possamos tirar algum partido e bem estar também para nós próprios.”
Segunda-feira, 23 de novembro, Dia da Floresta Autóctone, estão previstas duas palestras, no Centro Cultural da cidade, para sensibilizar a população estudantil para o património florestal e incentivar a prática de atitudes mais sustentáveis e conscientes quanto à preservação.
Escrito por ONDA LIVRE