30 agricultores já se juntaram a jovem empreendedor transmontano

Neste momento, já cerca de 30 agricultores da região se uniam a Nuno Rodrigues, um jovem agricultor de Pinela, no concelho de Bragança, que está a dar que falar no setor, e que vai começar a exportar hortícolas transmontanas para Inglaterra e Holanda.

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“O nosso projeto está a transparecer bem para as pessoas, penso que estão a analisar tudo isto como uma oportunidade, que não existe muito, infelizmente.

A aceitação tem sido excelente, e estamos a contar com respostas rápidas por parte dos agricultores, para que adiram ao projeto.

Nesta fase, não pensava que tivéssemos uma adesão tão grande. É recente, estamos a dar os primeiros passos, e estamos muito bem lançados. Neste momento, estamos a criar uma nova empresa, para este projeto, e pensamos que, pelo menos em 2017, consigamos já ser uma Organização de Produtores.”

Este sábado, Nuno Rodrigues visitou a aldeia de Arcas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a convite da renovada Associação de Desenvolvimento Rural de Arcas, a ADRA. José Carlos Jecas, o presidente da associação explica que, depois de conhecerem este projeto através da comunicação social, sentiram a necessidade de o dar a conhecer à população local.

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“Sentimos que era isto que queríamos aqui. Esta associação está virada agora não só para a parte cultural e desportiva, mas também para ajudar o pequeno agricultor e as populações no desenvolvimento rural.

Conhecemos o Nuno, e tivemos a necessidade de o trazer cá, para dar a conhecer a estas pessoas, porque existe aqui uma oportunidade de negócio. Muitas vezes, os campos estão abandonados, e as pessoas tê tido necessidade de voltar a cultivar, também os pequenos retalhos, como acontecia antigamente.”

Uma das perguntas que surge por parte dos agricultores é o porquê de Nuno Rodrigues não procurar grandes produções. Mas, não é mesmo o que está nos planos deste jovem.

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“Não, de todo. Se quiséssemos procurar grandes produtores era a coisa mais fácil. Procuramos produções pequenas, até para garantir mais qualidade dos produtos, que não existe nas grandes produções.

Devido à falta de tempo neste momento, são as pessoas, associações ou juntas de freguesia, que nos convidam a apresentar o nosso projeto.”

Nas próximas semanas, já haverá terras plantadas, a rondar os 40 hectares, no Vale da Vilariça, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, numa primeira fase, e dentro de dois meses devem seguir as primeiras exportações.

Escrito por ONDA LIVRE