Hora e meia de chuva e granizo provocou inúmeros estragos no concelho de Sabrosa, com lojas e instituições no centro da Vila ficarem completamente inundadas.
O presidente da câmara de Sabrosa José Marques considerou esta situação atípica, referindo que os maiores prejuízos se verificam na parte baixa da vila.
“Isto foi completamente atípico. Grande parte das pessoas, mesmo as mais velhas, dizem nunca se lembrar de nada assim, de uma chuva com esta intensidade.
Foi tremendo, e provocou enxurradas de grande caudal, que invadiram toda a parte baixa da vila. Houve levantamento de calçada, porque, naturalmente, os sistemas de drenagem não aguentaram este aumento fora do comum. E ficam os prejuízos que as pessoas tiveram nas suas lojas. Os comerciantes andavam com água pelo joelho. Grande parte das lojas foram atingidas, cerca de uma dúzia.”
A angústia era comum no rosto dos lojistas que viram assim em poucos minutos os seus produtos serem destruídos.
“Foi tudo muito rápido. Trabalho na Santa Casa, e tenho aqui uma loja também, como hobby, Temos produtos artesanais, não tenho quem me ajude, e agora ficou tudo estragado. E tenho encomendas feitas. As pessoas dizem que isto já vem sendo normal.”
Mas a tempestade de verão afectou também as vinhas de algumas zonas do concelho de Sabrosa, por exemplo em Souto Maior, Sérgio Gonçalves não consegue explicar como a chuva lhe destruiu por completo o trabalho de um ano.
“Era o primeiro ano de produção, que ia entregar na cooperativa, mas ficou tudo estragado.
Temos seguro, vamos ver se nos pode ajudar.”
José Marques, presidente de Câmara de Sabrosa, de visita ás vinhas afectadas diz que o cenário é “desolador”. O autarca vai pedir aos serviços do Ministério da Agricultura para efectuarem uma avaliação dos estragos.
Informação CIR (UFM)