O dia de protesto da função pública está a afetar o funcionamento de algumas escolas no distrito de Bragança.
Na cidade de Bragança, o agrupamento de Escolas Emídio de Garcia tem duas escolas fechadas: o Centro Escolar da Sé e a Secundária Emídio Garcia onde todos os assistentes operacionais aderiram a este dia de luta, o que obrigou a mandar os alunos para casa. No entanto, na Escola Básica de Segundo Ciclo Paulo Quintela as aulas decorrem com normalidade.
No agrupamento Miguel Torga, todas as escolas estão a funcionar.
Já no Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, as aulas estão a decorrer com normalidade, havendo alguns auxiliares em falta na Augusto Moreno o que não obrigou ao encerramento da escola. Há, no entanto, constrangimentos em relação aos alunos do primeiro ciclo desta instituição de ensino que não têm assistentes operacionais em número suficiente para os acompanhar nas refeições e os pais estão a ser chamados para levar as crianças a almoçar a casa.
Também em Mogadouro, na escola sede do agrupamento os alunos ficaram sem aulas porque não havia assistentes operacionais para assegurar os serviços básicos. Por sua vez o centro escolar desta vila encontra-se em a funcionar sem restrições.
De acordo com a delegação de Bragança do sindicato de Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte, não os serviços da segurança social e de saúde encontram-se a funcionar, apesar de se registar adesão à greve de alguns funcionários.
Os trabalhadores da administração pública participam hoje numa manifestação em Lisboa para exigir aumentos de salários, o descongelamento de carreiras e 35 horas de trabalho semanal para todos. A participação neste protesto levou a que muitos funcionários fizessem greve.
Informação CIR (Rádio Brigantia)