Mês da Proteção Civil: 12 municípios, 12 ações, 12 dias começou em Mirandela

Mês da Proteção Civil: 12 municípios, 12 ações, 12 dias começou em Mirandela

Ontem, começou a assinalar-se no distrito de Bragança o mês da Proteção Civil, com o arranque da iniciativa 12 municípios, 12 ações, 12 dias, com um simulacro por concelho, pensado consoante as especificidades de cada um.

O cenário escolhido foi Mirandela, precisamente no Dia Mundial da Proteção Civil. Um acidente aquático, com um desaparecido, e um atropelamento, com uma vítima a cair ao rio e outra a ficar encarcerada, foram as ocorrências escolhidas, como explica Rómulo Pinto, 2º Comandante Distrital de Operações de Socorro de Bragança.

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“Primeiro, houve um acidente aquático, em que a vítima ficou submersa e desapareceu.

Posteriormente, houve um despiste de um automóvel, que entrou na chamada ‘ponte velha’, e atropelou uma senhora, que também caiu ao rio.

Foram acionados meios primeiro para o acidente aquático, e depois para o atropelamento.”

Desta vez, treinou-se o mais difícil – a simultaneidade. Mais onze ações estão previstas, sempre com vista à articulação de meios.

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“Nos restantes simulacros, vão estar mais meios, sempre com todos os agentes da Proteção Civil, bombeiros, PSP, GNR, serviços municipais de Proteção Civil.

O que aconteceu neste exercício, foi um teste à simultaneidade das ocorrências. Primeiro, o acidente aquático, depois o atropelamento. É uma forma também de testarmos a mobilização de meios.”

Edgar Trigo, comandante dos bombeiros de Mirandela, assumiu o papel de Comandante de Operação de Socorro (COS) neste exercício simulado. Foi a primeira vez que alguns dos meios distritais se juntaram em algo deste género.

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“Pela primeira vez no rio, estivemos conjuntamente com a GNR e com a  Unidade de Intervenção e Salvamento Aquático do Distrito de Bragança (UNISA 04). Correu bem, esperamos fazer mais treinos deste género.

Foi mais complicado ao início coordenar estes meios todos. Tivemos que fazer setorização, e a partir daí começou a decorrer com normalidade.”

Uma ação que Edgar Trigo considera importante, e explica porquê.

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“É muito importante trabalharmos em conjunto. É melhor treinar neste contexto. Começamos todos a conhecer-nos, e sabemos com o que podemos contar.”

Já Rui de Carvalho, Comissário da PSP de Bragança, lembra que situações assim se podem tornar reais, porque aconteceram no passado.

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“Este simulacro vem no âmbito das comemoração da Proteção Civil. É adequado ao meio envolvente. Pode, ou não, acontecer no futuro, porque já aconteceu no passado, ainda que sem vítimas.

A PSP considera que, se acontecer, vai encarar a situação com toda a normalidade.”

Um simulacro que despertou a atenção de muitos mirandelenses, que ontem à tarde se concentraram junto às margens do rio Tua, para não perderem pitada deste simulacro, feito no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Proteção Civil. No total, estiveram envolvidas 20 viaturas, 2 embarcações e 59 operacionais, entre elementos dos corpos de Bombeiros de Mirandela, Torre de Dona Chama, Bragança, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães, GNR, PSP e Proteção Civil Municipal.

Foi apenas o primeiro de 12 no total. O próximo é dia 7, em Vila Flor.

 

 

Escrito por ONDA LIVRE

 

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