A Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros não viu a candidatura aprovada, no concurso de pré-qualificação a operações de acolhimento empresarial, o que volta a hipotecar as obras necessárias para concluir o espaço.
Duarte Moreno, presidente da autarquia, admite que o projeto não vai avançar neste mandato, ficando para o futuro. Este concurso contemplou 15 zonas industriais da região Norte, sendo apenas uma no Nordeste transmontano (Mirandela). Os valores envolvidos podem ter sido um entrave, contudo outras alternativas estão a ser planeadas, num local que tem mais de metade dos lotes vazios.
“Estamos a falar em 7 milhões de euros para a concluir. Atualmente, temos instaladas à volta de 50 empresas. O espaço total pode abarcar cerca de 104 empresas.
Obviamente, não podemos obrigar as empresas a construir quando não têm infraestruturas. Isso é um ponto assente – sem infraestruturas, as empresas não podem trabalhar. Para a conclusão precisamos desse montante, e já sabemos onde vamos buscá-lo. Não será através de candidaturas a nível nacional, porque neste momento não existem.”
Ainda assim, Duarte Moreno afirma que a zona industrial mantém o dinamismo. Uma nova área de serviço, que já está concessionada. A juntar, duas novas empresas vão abrir portas brevemente.
“De qualquer forma, a nossa área de acolhimento empresarial está com vitalidade, a crescer. Vai nascer agora uma área de serviço, para venda de combustível. Colocámos a concurso, e apareceu um interessado que está a desenvolver um projeto. Logo a seguir, um pavilhão foi vendido recentemente a uma empresa que vai criar 30 postos de trabalho. Outro terreno vago foi vendido, vai ser construído um pavilhão, e vai criar também postos de trabalho.
Portanto, está muito dinâmica, e bem situada.”
A conclusão da Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros continua com data incerta. Para já, ganha uma área de serviço e duas novas empresas.
Escrito por ONDA LIVRE