Agora é matematicamente impossível – está traçada a descida do GDM ao distrital, depois de uma derrota em casa, este sábado, por 6-5, frente ao Nogueiró.
O GDM estava a vencer por 5-2 a 3 minutos e meio do final, mas a formação de Braga acabou por virar o marcador. Um ano depois de ingressar na II Divisão nacional, regressa ao campeonato distrital. António Aires era categórico no final do jogo – falta experiência.
“Agora as coisas estão matematicamente traçadas. Acho que nos falta aquilo que já foi referenciado, falta a experiência.
O salto, como vos disse logo numa das primeira intervenções, de uma distrital para o nacional é grande. Todos os jogadores que estão do lado de lá têm experiência – no Braga, na UM – e isso fez-se sentir. A perder 5-2 a poucos minutos do fim, com tudo delineado, porque estas situações tinham sido treinadas. Não fomos capazes. Não temos competências suficientes para isso. Temos que aprender com os erros, e é assim que a equipa ganha maturidade e estaleca para quando regressar. em breve, a estas lides nacionais.”
Para o Nogueiró nada fica decidido, e precisa de vencer a última ronda. Nelo Darque sabe que não vai ser fácil, e soube como dar a volta em Macedo.
“Temos que vencer o último jogo, é evidente. É o que queremos e o que desejamos. Mas sabemos muito bem que o último jogo, em nossa casa, não vai ser fácil. E neste momento penso que ainda ninguém está salvo de descer de divisão.
Foi determinante para dar a volta o pedido de desconto a 3 minutos e meio do final. Saibamos que o GDm defende em 5 para 4, que a defesa tem algumas pechas, e sabíamos onde podíamos tirar partido.”
Ao GDM resta pensar na próxima época. Falta jogar com o Valpaços, para cumprir calendário, e vão fora, garante António Aires, de cabeça erguida. Quanto ao futuro, o técnico mostra-se disponível para ficar, caso seja o desejo da direção.
“O GDM merece que levantemos a cabeça, que estejamos esta semana a trabalhar, e que nos desloquemos a Valpaços, com a camisola que vestimos esta época com a mesma dignidade de sempre para encerrar a época a dar o nosso máximo.
Quanto a pensar no futuro, não é a minha competência. A minha é só treinar. O resto, confio absolutamente na direção que preside os destino. Estou disponível para continuar, mesmo na distrital. Foi uma instituição que aprendi a amar, já há uns anos. E não é por esta ‘coisinha’ menos boa que acontece que eu vou deixar. É como em nossa casa, na nossa família – nem sempre há beijinhos e abraços e não é por isso que deixamos de ter amor para com os nossos. Por isso, se assim o entenderem, cá estarei novamente para as batalhas.”
Só a vitória importava ao GDM este sábado. Não conseguiu. Perdeu por 6-5 com o Nogueiró, em casa, e já tem certo o regresso à distrital, um ano após a subida.
Escrito por ONDA LIVRE