Hoje o dia foi marcado pela greve dos médicos que levou ao encerramento de alguns serviços em número significativo na ULS Nordeste, como o encerramento de alguns blocos operatórios como explicou José Silva secretário-geral do sindicato Independente dos médicos.
“Em nome do Sindicato Independente dos Médicos gostaria de dizer que a greve tem muito a ver com as características, as realidades e as condições de interioridade de Trás-os-Montes.
Na ULS Nordeste há um cancelamento de cirurgias e do encerramento de serviços de blocos operatórios de Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros com números significativos tal como a nível dos cuidados de saúde primários nos quais tem havido uma adesão que é significativa.”
As principais revindicações desta greve de três dias é a diminuição das horas de trabalho de 18 horas para 12 de urgência.
“Aquilo que pretendemos é uma redução do número de horas de urgência de 18 horas para 12 horas de maneira que haja uma maior possibilidade de serem efetuadas consultas que muitas vezes estão atrasadas, a nível hospitalar.
A nível dos Centros de Saúde defendemos e necessitamos de uma redução do número de utentes por médico de família de 1900 para 1500 de maneira a que possamos ter uma maior acessibilidade e dar uma resposta de maior qualidade.O que pedimos não é que seja no imediato, aceitamos e temos proposto ao Ministério que essas reduções sejam faseadas ao longo do tempo para permitir uma adequada prestação e que não haja uma rutura de serviços.”
A greve vai continuar até quinta-feira.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)