Já foi entregue o Estudo de Impacto Ambiental das Minas de ferro de Torre de Moncorvo

O Estudo de Impacto Ambiental das Minas de ferro de Torre de Moncorvo já foi entregue na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e na Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Tudo indica que o projecto esteja a seguir em frente. Esta é a convicção do presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves.

 “Foram cumpridos todos os prazos. Estamos a falar já da fase final para um início de exploração. Tínhamos a concessão provisória e nessa concessão uma das obrigações era que até 30 de maio entrasse o Estudo de Impacte Ambiental. Tudo isso foi entregue na Secretaria de Estado e na DGEG, que é quem supervisiona. A empresa está a cumprir o que o Governo recomendou nos respetivos prazos.”

O prazo máximo para a avaliação da APA e para Direcção Geral de Energia e Geologia é cerca 1 mês e meio. Para além deste processo, também os projectos de requalificação de dois armazéns, localizados no Carvalhal, já deram entrada na câmara de Moncorvo para licenciamento de obras.

“Em breve serão analisados os projetos de requalificação dos laboratórios e dos estradões por onde serão iniciados os trabalhos.”

Nuno Gonçalves considera esta aposta no ferro de Moncorvo um alicerce para a economia local.

“Queremos chamar à atenção de que Torre de Moncorvo tem a maior jazida de ferro do mundo. Quando há quem não perceba que o ferro, ou a matéria-prima que pode ser retirada de Torre de Moncorvo é, essencial, aconselho-os a lerem as notícias de quanto é que os Estados Unidos e a União Europeia, hoje, litigam mundialmente por causa das taxas que são aplicadas ao aço, ao carvão.”

Recorde-se que a exploração das minas de ferro foi concessionada à empresa MTI minas de Moncorvo, Lda, por um período de 30 anos. A expectativa é de que daqui a 5 anos sejam criados 68 postos de trabalho, num investimento de 50 milhões de euros.

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)