Mais produtos para venda, menos gente para comprar: o balanço da Feira da Agricultura de Trás-os-Montes, segundo alguns expositores

Chegou ontem ao fim mais uma edição da Feira da Agricultura de Trás-os-Montes, em Macedo de Cavaleiros.

Um certame que este ano surgiu como novos moldes. Além da redução de dias em relação às edições anteriores, que passou de três para dois, também a data foi mudada, de maio para setembro. Quanto às vantagens desta última alteração, as opiniões dos expositores dividem-se.

“Acho mal a mudança da data, porque há muitas festas e por isso vem pouca gente. Ainda assim, visto de outra forma, os agricultores têm mais que vender nesta altura.
Pensei que ia melhorar com esta mudança, mas não. Em maio havia mais possibilidades de venda do que há agora. Notei menos gente este ano, porque há muitas festas pelas aldeias e as pessoas não se podem dividir.
Acho que na altura em que fazia primeiro, surtia mais efeito. Não concordo com esta mudança, estive presente na edição anterior e teve muito mais sucesso.”

 

Marco Nunes é vendedor de equipamentos de vibração para oliveiras e amendoeiras. Para ele, a mudança de data não interferiu no negócio.

 

“Não concordo nem discordo. Para nós, como empresa, esta é uma data em que não temos muito tempo para estar na feira, mas para os agricultores talvez seja a melhor data, por haver menos movimento a nível agrícola. Em termos de negócio, não vejo diferenças, para nós corre sempre bem.”

 

 

No I Torneio de Jogos Tradicionais Inter-Freguesias, participaram cerca de 180 pessoas, revelando uma adesão positiva da população, à novidade deste ano.

O Parque Municipal de Exposições encerrou portas às 20h00.

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Escrito por ONDA LIVRE