Furto em garagem de prédio deixa prejuízo de quase dois mil euros (Macedo de Cavaleiros)

Furto em garagem de prédio deixa prejuízo de quase dois mil euros (Macedo de Cavaleiros)

Um furto num lugar de garagem de um prédio na Avenida Ilha do Sal em Macedo de Cavaleiros deixou um prejuízo que pode ascender aos 1800 euros em bens materiais.

A lesada, Elisabete Rodrigues, conta que utiliza o espaço para guardar alguns pertences que não cabem no apartamento onde habita, no mesmo prédio, e apesar de só no sábado ter dado pela falta deles, sabe que o furto aconteceu há mais tempo, explica:

“Há uns tempos que eu não descia à garagem mas penso que o furto deve ter acontecido já na quarta-feira porque os vizinhos aperceberam-se que as caixas estavam remexidas e uma das vizinhas tentou alertar-me por esses dias, só que eu não estava em casa.

Só me apercebi que a garagem estava remexida e que faltavam lá imensas coisas no sábado à tarde. Levaram-me edredões, lençóis, toalhas, duas caixas de roupa de verão minhas, uma mala enorme, dois sacos com maquilhagens e disfarces de carnaval, caixas com loiça, talheres, um faqueiro inteiro, e ainda algumas coisas que tinha lá guardadas para quando fizesse a mudança para outra casa.

Ainda não sei tudo o que me levaram, mas pelo que já contabilizei, o prejuízo ronda os 1800€.”

Um problema na porta de entrada do prédio pode ter facilitado a entrada dos amigos do alheio, adianta Elisabete Rodrigues:

“O problema é que a porta da rua já foi por duas vezes arranjada pelo senhorio, mas acaba sempre por avariar e já à cerca de dois meses que não fecha. Se nós empurrarmos ele encosta, mas não tranca.

Quem fez este furto, sabia o que estava a fazer porque teve tempo para escolher o melhor. Se foram pessoas do prédio, sabiam que não havia ninguém em casa, se foram de fora, eram próximas e devem ter entrado várias vezes ali.

Há tempos notei algumas caixas com sinais de terem sido mexidas, mas não valorizei porque pensei que tinha sido apenas a fita cola a descolar. Afinal não.”

Elisabete Rodrigues deixa ficar um apelo:

“Estou muito triste porque acho que vivemos numa sociedade podre, egoísta e sem escrúpulos. Trabalhamos uma vida inteira para depois virem estes mau feitores apoderarem-se das nossas coisas. Como tal, queria deixar aqui o apelo para que quem tirou daqui estas coisas as reponha porque são minhas, trabalhei para elas.”

O furto foi no próprio sábado comunicado à GNR que está a investigar o caso.

Escrito por ONDA LIVRE

 

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