Um pouco por todo o país, são várias as tradições que nas alturas festivas caracterizam algumas localidades, atraindo visitantes para conhecer essas diferentes manifestações culturais que enaltecem as pequenas (e grandes) terras do nosso Portugal.
Ora e Macedo de Cavaleiros não é excepção.
Também por cá as tradições se mantêm bem vivas na altura da Páscoa, não só aquelas que fazem o gosto ao paladar, como o tão apreciado folar de carne e o calço, este último que é típico do concelho macedense, mas também os costumes que, em algumas aldeias, fazem da data um momento de união, convívio e diversão.
E para quem não conhece, fica aqui um pequeno resumo do que acontece em três localidades deste concelho por altura da Páscoa.
E começamos pela aldeia de Amendoeira, onde ao final da tarde de hoje, sábado, a população se junta no centro da freguesia para acender uma grande fogueira, chamada a Fogueira da Aleluia. Faz-se depois uma merenda comunitária, com o contributo de cada habitante que, como manda a tradição, terá de levar consigo pão, um enchido ou queijo.
Mais tarde, à meia-noite, o sino da igreja matriz toca a rebate para assinalar a Ressurreição de Cristo, com o contributo dos homens da aldeia, que se vão revezando.
Outras das freguesias em que a Páscoa tem peculiar costume é Corujas.
No domingo de Páscoa, após a Eucaristia, o padre da aldeia benze as casas e no final de cada uma dessas visitas, a juventude “exige” o folar, e a população retribui com rebuçados, amêndoas e castanhas que são atiradas das janelas das casas.
Em Morais, a tradição, que já tem séculos, acontece depois da Eucaristia, segunda-feira de manhã, em que a população percorre as ruas em romaria para acompanhar o padre na bênção das casas, das quais são atirados rebuçados, guloseimas e frutos secos. E até alguns emigrantes rumam a Morais nessa época para fazer parte desta festa!
A Páscoa a manter vivas as tradições no concelho de Macedo de Cavaleiros, que de geração em geração, têm proporcionando momentos de união entre as populações.
Boa Páscoa !
Escrito por ONDA LIVRE