Município de Alfândega da Fé reduziu o excesso de endividamento em 11,1% em 2018

Dois anos depois de ter deixado de estar em ruptura financeira o rácio da dívida passou para 2,29%.

A dívida foi reduzida para menos de 17 milhões de euros no final do ano passado, quando em 2017 era de 17 milhões e 700 mil euros, e quando há 10 anos era de 23 milhões, adiantou Berta Nunes a presidente do município:

“De acordo com a lei das finanças locais, quando uma câmara está em excesso de endividamento, deve reduzir 10% ao ano e nós temos até reduzido um pouco mais.

Todos os anos temos vindo a reduzir a dívida, temos sempre pago a tempo e horas e, por isso, não temos pagamentos em atraso. Passamos de um rácio que chegou a ser de 400% para 229% no final de 2018, o que agora até já está mais baixo.”

A entrada na forma menos gravosa de excesso de endividamento – no saneamento financeiro – permite ao município começar a diminuir este ano os impostos municipais em particular o IMI e a derrama.

“Penso que fizemos um esforço bastante importante que nos vai permitir, a partir deste ano, começar a reduzir as taxas de impostos municipais que estavam no máximo por força da nossa situação financeira. Tínhamos obrigatoriedade legal, estando em rotura financeira, de termos o IMI e a derrama no máximo.

A partir de agora, uma vez que já deixamos de estar em rotura e estamos a recuperar, vamos poder começar a reduzir os impostos municipais que são os mais importantes, nomeadamente o IMI e a derrama.”

Também o prazo médio de pagamento do município desceu de 919 dias em 2009 para 20 dias o ano passado.

Para além de Alfândega da Fé, no final de 2018, também Freixo de Espada à Cinta estava acima do limite da dívida, no patamar abaixo de 2,25% do rádio das receitas.

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)