Já foi abençoada a primeira pedra da casa de acolhimento do Mosteiro Trapista de Santa Maria em Palaçoulo (Miranda do Douro)

Com 10 monjas já prontas para habitarem a casa, a Irmã Superior do Mosteiro, Giusy, revela o motivo porque escolheram Portugal.

“Escolhemos Portugal porque é um símbolo de esperança para a Europa, hoje em dia, e pela sua ressurreição e pela ressurreição da vida cristã aqui. Recebemos muito acolhimento, muita confiança e muita esperança. Por isso, para nós, agora trata-se de lhes responder a isso e de fazer esta vida”.

Para todos aqueles que procuram a paz e a espiritualidade, o bispo da diocese de Bragança Miranda, D. José Cordeiro, acredita que é no mosteiro que vão encontrar esta tranquilidade.

“A Igreja tem que ir ao encontro do mundo mas, às vezes, não é preciso ir fisicamente e é preciso que o mundo também venha à Igreja porque sentimos muitas vezes que há mais mundo na Igreja que Igreja no mundo. Este mosteiro, de vida contemplativa, e este olhar contemplativo, a partir do nordeste transmontano, tenho muita confiança que será lugar de esperança e de paz para todos quantos aqui vierem”.

A construção do mosteiro, que requer um investimento de cerca de 6 milhões, não só vai fazer crescer religiosamente como economicamente Miranda do Douro. Artur Nunes, presidente da câmara, refere que a construção vai trazer uma porta de fé mas também de investimento.

“Há aqui um novo conceito de turismo associado e uma produção e visão diferente para o território da diocese de Bragança-Miranda, que ganha aqui uma escala nacional e internacional. As irmãs têm aqui um papel importante e penso que têm essa mais valia de estar num território empreendedor e com aquilo que vão produzir têm aqui uma mais valia para aparecer no mercado da economia”.

D. José Cordeiro confessou ainda que espera receber, no mosteiro, os jovens que, em 2022, vão a caminho de Lisboa para as Jornadas Mundiais da Juventude.

Foto: Município de Miranda do Douro

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)