Está confirmado.
Será o aeródromo municipal de Mirandela que vai acolher os dois aviões anfíbios de combate a incêndios florestais, que até ao início desta semana estavam estacionados no aeródromo de Vila Real.
É alternativa depois do abatimento de parte da pista, do aeródromo vilarealense, na passada segunda-feira.
O abatimento de uma parte da pista, na passada segunda-feira, que ditou o encerramento, por tempo indeterminado, daquele aeródromo, devido a questões de segurança, já levou a que aquela estrutura deixasse de receber os voos diários da carreira aérea que liga Bragança ao Algarve.
Naquele aeródromo também estava localizado um centro de meios aéreos de combate a incêndios florestais, constituído por um helicóptero e dois aviões anfíbios, que a autoridade nacional da proteção civil decidiu deslocalizar para outro aeródromo.
Na passada terça-feira, os pilotos destas aeronaves testaram a pista do aeródromo municipal de Mirandela e verificaram que tinha condições para ficar instalado naquela estrutura um centro de meios aéreos de combate a incêndios florestais.
A confirmação chega pela própria presidente da câmara de Mirandela:
“Os centros de meios aéreos são instalações que são retidas à Autoridade Nacional de Proteção Civil e que sob a sua gestão obviamente, são estacionados onde seja necessário, neste caso dois aviões anfíbios, a nível de recursos humanos dois pilotos, um mecânico e também o piloto de telecomunicações que foi contratado aos bombeiros voluntários de Mirandela, uma vez que é obrigatório que seja bombeiro. De qualquer forma, a Câmara Municipal através do Aeródromo Municipal vai disponibilizar dois contentores para o pessoal e vamos ter também uma bomba de combustível que vai ficar fixa no aeródromo municipal. Esta situação está a ser coordenada com o CODIS João Manuel Afonso, no sentido de que possamos acolher aqui esta nobre missão de ter, no fundo, o estacionamento aos meios aéreos e também das equipas helitransportadas e também todo o pessoal de comando e apoio.”
Júlia Rodrigues não tem dúvidas que esta decisão de centralizar em Mirandela um centro de meios aéreos de combate a incêndios é uma mais-valia para a própria dinâmica do aeródromo municipal. Apesar de não adiantar se está nos planos da autarquia aumentar a extensão da pista, que atualmente só tem 700 metros, Júlia Rodrigues garante que a prioridade passa pela construção de uma torre:
“Somos categoria 1, para sermos categoria 2 teríamos que fazer um alongamento de pista, e portanto, isso inclui também expropriação contra a aquisição de terrenos para prolongamento da pista e também termos outras condições. Vai ser adquirida uma torre. Este investimento estava previsto, é necessário, uma vez que, como todos sabem nós temos muitos pilotos, especialmente de ultra-leves, aeronaves que fazem até escala aqui em Mirandela e esta bomba de combustível vai permitir que haja esse abastecimento, que é fundamental também para a atividade do aeroclube, mas também para todos aqueles que nos visitam.”
Para já, a única certeza, é que o aeródromo de Mirandela é a alternativa escolhida pela Autoridade Nacional da Proteção Civil para instalar o centro de meios aéreos de combate a incêndios florestais, com dois aviões anfíbios, que até aqui estavam estacionados no aeródromo de Vila Real.
O aeródromo de Mirandela foi a escolha das autoridades como alternativa ao aeródromo de Vila Real, para acolher os dois aviões de combate a incêndios florestais, depois do abatimento de parte da pista, na passada segunda-feira.
Foto: http://www.visitmirandela.com/frontoffice/pages/1184?poi_id=185
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Terra Quente)