Rui Vaz é candidato independente à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

Rui Vaz é candidato independente à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros nas próximas eleições autárquicas com o movimento “Unidos por Macedo”.

Um dos socialistas mais conhecidos da cidade desfiliou-se do partido na semana passada e apresenta-se com vontade de alcançar aquilo que em 2009 e 2013, altura em que se candidatou às autárquicas pelo Partido Socialista, não conseguiu:

“Fui candidato a primeira vez em 2009, numa conjuntura extremamente difícil, num momento em que o PSD estava na sua força máxima e nem por isso deixei de assumir esse desafio. Fui à luta e ao contrário do que muitos diziam, fiz um excelente resultado. Recuperei um vereador, e motivou-me a ser candidato de novo em 2013. Foi quando perdi por 60 votos e foi como morrer na praia, como se costuma dizer. Acho que passados estes anos, entendo que pela conjuntura atual de Macedo e pelo que vamos vendo ao nível dos partidos e na própria governação, não podia deixar de dar o meu contributo.”

 

Perder, diz, é algo que não o assusta, revelando que até então se encontra neste projeto sozinho, desafiando todos os macedenses a entrar no desafio:

“Desta vez tenho uma grande convicção de ganhar. Esta é uma candidatura que parte comigo como o primeiro elemento, obviamente que terá as suas listas, no entanto, lanço o desafio a todos os macedenses que me queiram seguir e que acreditam que sou uma pessoa que se tem dedicado à minha cidade. Digo que tenho uma porta aberta para todos. Dos que manifestarem a sua vontade de participar neste processo, escolherei os melhores.”

 

O candidato conta que já havia sido desafiado em 2016 a apresentar-se com uma candidatura independente mas não o fez por respeito aos seus valores partidários. No entanto, diz, que a conjuntura atual da autarquia é grave e precisa de um novo rumo:

“Fui desafiado em 2016 a avançar com uma candidatura independente e não fiz. Disse, na altura, que chegado o meio desta governação autárquica, eu faria o ponto da situação. Foi o que fiz e efetivamente o que vejo é de tal forma grave que não podia deixar de manifestar a minha vontade de participar, e apelar à população do concelho que me dêem a oportunidade de fazer diferente. Das duas vezes que não me foi dada essa oportunidade, o resultado não foi bom. Pergunto, comigo teria sido diferente?” 

 

A formalização da candidatura exige agora a recolha das assinaturas necessárias por parte dos eleitores do concelho.

 

Escrito por ONDA LIVRE