A Federação Portuguesa de Futebol aprovou várias medidas que visam a reestruturação do futsal sénior e de formação masculino e feminino, e que terá implicações nos formatos das competições.
Assim, em 2020/21 a Liga Placard terá 16 clubes, número que se reduzirá nas épocas seguintes até 12, sendo que os dois clubes que sobem a esta liga serão encontrados numa prova de acesso em que participarão as 12 equipas.
Na época 2020/21 a II Divisão Masculina de futsal será disputada por 88 equipas, o que traz dificuldades acrescidas, considera João Carlos Pires, presidente do Grupo Desportivo Macedense:
“A decisão da FPF não nos desagrada de todo, mas tenho de admitir que os novos quadros competitivos vão ser muito mais complicados. De qualquer maneira, este ajuste minimiza alguns estragos. Contudo, estamos apreensivos, porque são 88 equipas a disputar 24 lugares. A próxima época vai ser super competitiva, vão descer muitas equipas e gostávamos de fazer parte do lote que se mantém na II Divisão.”
Quanto à época 2021/22, a II Divisão Masculina de futsal terá menos clubes e será criada a III Divisão.
Contudo, há boas notícias no que toca ao futsal feminino, que na temporada 2020/21 vê criada a II Divisão, com 12 clubes provenientes da Taça Nacional e terá 16 clubes na época 2022/23. Uma medida que traz total agrado a João Carlos Pires, depois da formação feminina do emblema que dirige ter ganho todos os troféus:
“Ficamos satisfeitos com a criação desta II Divisão. Isto veio premiar o trabalho de uma época. Estava concluída, tínhamos ganho tudo o que havia para ganhar e estávamos qualificados para a Taça Nacional. Seria injusto não haver continuidade.”
Na formação, o campeonato nacional masculino de sub-19 será jogado por 16 equipas em 2020/21 e sofrerá reduções nas temporadas seguintes, até ao limite de 12 em 2022/23. Será criado na próxima época o campeonato nacional feminino de sub-19.
Escrito por ONDA LIVRE