Rui Pacheco assume-se como candidato do Partido Chega à Câmara de Macedo nas próximas eleições

Rui Pacheco é o candidato do Partido Chega à autarquia de Macedo de Cavaleiros nas eleições que devem acontecer em setembro ou outubro deste ano.

O empresário de 43 anos conta que a sua lista integra gente “humilde” e com “vontade de trabalhar”, na qual o principal objetivo se prende com a vontade de dinamizar a cidade e fixar jovens:

“Temos notado que no nosso concelho cada vez mais se nota a desertificação e que os jovens não permanecem cá porque não há apoios.

O que queremos é que este sistema político que se tem desenvolvido no nosso concelho ao longo dos últimos anos sofra um ‘abanão’, no sentido de chamar à responsabilidade quem de direito e que se comece a olhar verdadeiramente para o nosso Município, que está cada vez mais desertificado.”

 

O Ensino Superior será um dos temas que vai requerer maior atenção por parte da lista. O candidato revela ainda a vontade de criar uma incubadora de empresas na Zona Industrial, de apoiar os ex-combatentes e fomentar políticas de apoio à juventude. Explica ainda que a integração de comunidades migrantes que se têm vindo a fixar na cidade de Macedo de Cavaleiros, é um dos pontos com maior necessidade de atuação:

“A questão da comunidade búlgara e a sua integração é muito importante. Estamos a perder algo bonito em Macedo, que era o nosso jardim municipal, porque está completamento absorvido por esta comunidade. Nós não queremos que vão embora e temos de abordar o assunto de uma forma responsável, porque ultimamente a desculpa que se tem dado é que há falta de mão de obra.

Estamos a elaborar um projeto para criar um gabinete específico para estes cidadãos e não queremos embandeirar a conversa de racismo e xenofobia, só não queremos é meter o problema debaixo do tapete. Não pode haver só direitos, mas também deveres.”

 

Quanto às juntas de freguesia, não terão qualquer lista do partido. Rui Pacheco explica que esta é uma forma de “tratar todos de igual forma”, e não nega a ambição de ser eleito vereador:

“Poderão dizer que é muita arrogância e ambição da minha parte mas nós entrámos para ganhar. Queremos a eleição de pelo menos um vereador e para a Assembleia Municipal queremos eleger quatro a cinco deputados.

Temos de desmistificar este estigma de que só os doutores e engenheiros é que têm conhecimentos para liderar uma autarquia. E as provas estão dadas, porque nos últimos 20 anos não se tem feito nada.”

 

Do lado da Assembleia Municipal, Carlos Matos é o candidato. É formado em informática e agricultor nas horas vagas na freguesia de Castelãos, no concelho macedense, na qual é presidente da Associação de Caçadores há cerca de 12 anos.

Deixa saber algumas intenções para o concelho caso seja eleito, salvaguardando que a juventude e os idosos serão prioridade:

“Penso que macedo está ao abandono, especialmente desde que a cidade ficou sem o Instituto Piaget.
Estamos focados em alguns problemas concretos. Por exemplo, temos de apoiar as feiras e os mercados tradicionais, bem como as festas e romarias, há cada vez mais taxas a serem cobradas.

No lado da agricultura, devemos apostar nos agricultores, caçadores e associativismo.

O Azibo é um diamante por lapidar, se nos remetermos à questão do lazer.

É importante falar que é necessário um controle rigoroso nas esplanadas porque é uma loucura o que se passa em Macedo. Há esplanadas que ocupam os passeios todos, de tal forma que as pessoas para passar têm de se desviar.

Os nossos velhinhos também merecem atenção e penso que deveria ser dado um apoio da GNR, que tivesse os contactos dos idosos que vivem sozinhos e isolados.”

 

Rui Pacheco foi apresentado como candidato à Câmara de Macedo de Cavaleiros na II Convenção Autárquica do partido Chega que decorreu em Bragança e contou com a presença do líder do partido, André Ventura.

 

Escrito por ONDA LIVRE

 

Na foto em baixo: Carlos Matos (candidato pelo Partido Chega à Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros)

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