O escalão de formação do Grupo Desportivo Macedense não vai regressar aos treinos, mesmo depois de a Federação Portuguesa de Futebol ter autorizado esse retorno em meados do mês de abril.
A decisão prende-se com as exigências que tinham de ser cumpridas segundo a Direção Geral da Saúde, como explica João Carlos Pires, presidente do GDM:
“Pedem a realização de testes no início da época de treinos e depois com alguma regularidade. Havendo jogos, teríamos sempre de fazer testes dois dias antes. Tendo em conta que os testes não são baratos e que o Estado e FPF não comparticipavam, entendemos que não era fácil o clube suportar, nesta fase, essa despesa.
Depois, teríamos apenas dois meses de treinos mas sem jogos porque na nossa Associação a maioria dos pavilhões desportivos, exceto o de Macedo, Vila Flor e Freixo de Espada à Cinta, todos estão acionados como Centros de Vacinação Covid-19.”
Embora reine a vontade de colocar no ativo os mais jovens, João Carlos Pires assume que é importante salvaguardar a segurança de todos:
“Temos muita pena de não retomar agora. Ainda assim, temos esperança de que em setembro consigamos retomar com mais segurança e que nessa altura o grau de imunidade seja bastante elevado.
Já tivemos oportunidade de falar com alguns pais sobre esta decisão e embora custe a todos, há um certo conformismo também por parte dos atletas. Obviamente que é para o bem de todos.”
Uma deliberação que foi tomada há cerca de três semanas após uma reunião com a Associação de Futebol de Bragança.
Atualmente, em Futsal, o Grupo Desportivo Macedense conta com 130 atletas federados, perfazendo o escalão de formação mais preenchido do distrito de Bragança.
Escrito por ONDA LIVRE