Covid-19: já há regras para o ano letivo 2021/2022

Já são conhecidas as normas a seguir nas escolas durante o ano letivo 2021/2022, devido à pandemia.

De entre as normas divulgadas esta semana no novo referencial da Direção-Geral da Saúde, destaque para uma maior flexibilidade no que diz respeito ao isolamento profilático.

Agora, em caso de haver um surto em uma sala de aula, os contactos de baixo risco ou com teste negativo regressam à escola, tentando evitar que turmas inteiras tenham de ficar em isolamento, como aconteceu no passado.

Uma medida que o diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, Paulo Dias, vê com bons olhos:

“Os factos de os alunos não ficarem tanto tempo em casa só pode ser vantajoso porque este ano vamos estar muito concentrados na recuperação que todo o tempo perdido.”

O uso de máscara mantém-se, sendo obrigatório para quem tiver 10 anos ou mais, e para todos os alunos a partir do 2º ciclo, independentemente da idade. A máscara deve ser comunitária certificada ou cirúrgica. No caso das crianças que frequentem o 1º ciclo, o uso de máscara não é obrigatório mas fortemente recomendado, acima dos cinco anos.

Embora sejam crianças de terna idade, Paulo Dias acredita que não será um problema:

“Aliás, o ano passado, até muito por iniciativa doa alunos e dos pais, praticamente todo o primeiro ciclo usou máscara durante o ano.

Os alunos aderiram muito bem, com muita responsabilidade, e creio que as famílias tiveram muito atentas e à altura do desafio.”

A testagem inicial mantém-se, mas agora passa a incluir também os alunos do 3º ciclo. A testagem vai acontecer em três fases: primeiro os docentes e não docentes, depois os alunos do secundário e, na terceira fase, os do 3º ciclo do ensino básico.

De acordo com a DGS, o objetivo é identificar casos de Covid-19 nas primeiras semanas, para quebrar eventuais cadeias de transmissão.

Dentro da sala de aula, deve manter-se o distanciamento físico de, pelo menos, um metro, com separação de mesas. Deve ser feita a definição de circuitos no recinto escolar, segmentação dos espaços comuns e estipulada alternância nos horários de entra, saída e mobilização dos chamados “grupos bolha”.

Regras que têm de ser cumpridas para permitir que o ensino aconteça de forma presencial, o que para o diretor do Agrupamento de Escolas de Macedo é, entre tudo, a melhor notícia:

“Pelo menos para já creio que é o melhor sinal que temos para o arranque do ano letivo, sendo que terá de ser feito com cuidados e alguma contenção. “

A cerca de duas semanas do arranque do ano letivo, as escolas já se preparam para receber os alunos, o que em Macedo de Cavaleiros está a decorrer com “normalidade”, podendo sofrer um ligeiro atraso devido às obras que decorrem na escola sede:

“Já temos a esmagadora maioria dos professores colocados, faltam três ou quatro que o vão agora ser, estamos  a começar as reuniões preparatórias, o cronograma até ao arranque das aulas está todo lançado, e creio que vai ser um ano que vai começar com toda a normalidade.

Pode haver uma exceção, que ainda estamos a calcular, porque há um conjunto de obras a decorrer na antiga escola secundária que nos podem obrigar a atrasar o arranque, no máximo, um dia.
Queremos ver se quando os alunos vierem à escola já não temos gruas, máquinas, carros, ou qualquer outro constrangimento a esse nível. Depois teremos uma fase final da obra que tem a ver com a colocação das caixilharias, mas serão situações pontuais em uma ou outra sala.”

Ao longo do novo ano letivo, as escolas devem continuar a dar preferência a atividades ar livre, sempre que possível.

As regras podem ser adaptadas consoante a situação clínica, podendo ser determinadas medidas coletivas, como o encerramento de uma ou mais turmas, sendo que o fecho de qualquer estabelecimento só deverá ser ponderado se o risco for elevado.

Em Macedo de Cavaleiros o início do ano letivo vai acontecer entre os dias 16 e 20 de setembro.

Escrito por ONDA LIVRE