GDM Xadrez está a disputar a III Divisão Nacional

Esta é a segunda vez que a equipa de Macedo integra a competição e os jogadores estão entusiasmados, deixa saber o presidente da secção, Ricardo Batista:

“Esta é a nossa segunda participação na terceira divisão e, neste caso, até fomos repescados porque a equipa de Mirandela foi a que ganhou o campeonato distrital. A primeira vez foi na época desportiva de 2019/2020 mas devido à pandemia já não conseguimos concluir as quatro jornadas que faltavam. A maior parte das equipas que vamos defrontar são na zona do Minho e estamos muito entusiasmados. 

Temos quatro elementos nosso contra quatro deles.”

 

Para jogar, a idade é apenas um detalhe, o que importa é a concentração e vontade de ir jogo.

Prova disso é a pequena Clarinha, que aos nove anos soma com esta a segunda participação nos nacionais e admite mesmo que quer ir mais além:

“Já estou mais ou menos habituada e é muito competitivo. 

Não tenho medo e não é difícil. Se treinarmos muito é fácil. Eu gostava de chegar mais longe e mesmo durante a pandemia nunca parei de jogar. Tínhamos aulas online e torneios em várias plataformas.”

 

Já Emanuel Fernandes, de 59 anos, estreia-se agora pela primeira vez nos nacionais.

É de Mirandela, juntou-se ao GDM há cerca de três anos e acha que chegou a altura certa de se aventurar em competições de maior pressão:

“Já jogo há muito tempo, sempre me dediquei a esta atividade mas por falta de tempo e receio, nunca me submeti ao confronto. Penso que chegou a altura, e estar numa competição nacional aumenta a pressão e a responsabilidade mas com o tempo tudo se conseguirá.

Penso que esta modalidade desenvolve muito o cérebro e é uma atividade que nos ajuda a ver a vida de outra maneira e a tomar decisões importantes. É mais que um jogo, há especialistas que dizem até que combate o alzheimer.”

 

Apesar da presença nos nacionais, Ricardo Batista admite que antes de sonhar com patamares mais altos, os objetivos da secção de Xadrez do GDM são outros:

“Divulgar a modalidade e chegar a mais pessoas. Acredito que podemos atingir muita mais gente. A formação é muito importante e o xadrez dá muitas armas para o futuro.”

 

Na primeira jornada a equipa macedense perdeu por 4-0 com a equipa Cidade Curiosa, de Braga. Este sábado receberam uma equipa de Famalicão, com a qual conseguiram arrecadar meio ponto.

Escrito por ONDA LIVRE