Terceiro período letivo arrancou esta terça-feira “dentro da normalidade” em Macedo de Cavaleiros

O terceiro período letivo começou esta terça-feira, depois das férias da Páscoa, que este ano foram mais curtas do que o habitual, de apenas uma semana.

Em Macedo de Cavaleiros, o regresso às aulas aconteceu dentro da normalidade, assegura Paulo Dias, Diretor do Agrupamento de Escolas:

“A interrupção foi encurtada por força da dilatação das férias do Natal, durante a primeira semana do mês de janeiro. Na altura o Ministério da Educação alterou o calendário escolar, reduzindo em uma semana esta pausa da Páscoa.

O regresso foi normal, como todos os períodos após cada pausa.”

O uso de máscara continua a ser obrigatório e só na quinta-feira, depois do conselho de ministros, é que a DGS se vai pronunciar sobre a manutenção ou não da medida.

Apesar disso, o diretor refere que tem havido algum alívio:

“A instrução que tenho, neste momento, é de adquirir máscaras para o terceiro período para distribuir para os alunos, manter o álcool gel e as regras de segurança. Claro que o alívio que há dentro da escola é o mesmo que há na sociedade em geral, como por exemplo nos espaços exteriores onde é facilitado o uso da máscara e já vai haver visitas de estudo, no fim do período passado já fizemos uma caminhada ao Azibo em que foram todos os alunos da escola sede. Vai havendo algum alívio mas com cuidados.”

As escolas têm desenvolvido o plano de recuperação Escola + 21|23, que pretende minimizar os impactos da pandemia.

E de acordo com a análise feita até ao momento, a estratégia parece estar a resultar, embora ainda se note alguma instabilidade emocional, deixa saber o diretor:

“No primeiro período os resultados escolares manifestavam um sucesso escolar até algo surpreendente, pelo menos do ponto de vista pessoal, não contava que os resultados fossem tão bons.

Ainda não tenho uma visão global acerca do segundo período, mas fui vendo as pautas e há conselhos de turma com melhores e outros com resultados mais precários.
Há, sobretudo, a noção de que existe bastante instabilidade emocional nos alunos, talvez até nos professores, fruto dos dois anos de pandemia.
Estamos a fazer um esforço para reequilibrar e entrar numa certa normalidade. Vamos ter conselho pedagógico na sexta-feira e vamos ver quais são os resultados escolares que temos na globalidade. Depois fazemos uma análise relativamente aos anos anteriores, por aluno, que é bastante aprofundada para perceber como está a correr a aprendizagem.”

Este ano letivo só vai haver exames nacionais para a entrada no ensino superior. No caso do nono ano, serão feitas provas de aferição.

Escrito por ONDA LIVRE