Se a diminuição da população já preocupava a quem vive do comércio no interior, a vinda da pandemia fez piorar a situação.
Assiste-se agora a um quase regresso total à normalidade, no que diz respeito às proibições impostas pela Covid-19, e o mês de agosto, com a vinda dos emigrantes, parece trazer esperança a muitos.
A Rádio Onda Livre saiu à rua e esteve à conversa com três empresários macedenses, de ramos diferentes, e as opiniões não divergem.
Carla Quina é florista e diz que o regresso das festas já se faz sentir no negócio:
“Já tenho festas, arranjos, casamentos e batizados. Vamos trabalhando um pouco.
Com os nossos emigrantes a chegarem, espero que as festas sejam de arromba.
Já se nota um movimento maior e mais afluência aos nossos produtos.
Esperamos bem que seja um mês de agosto muito melhor do que nos últimos dois anos. Acho que vamos conseguir.”
Manuel Mendes é proprietário de um café/restaurante na cidade e destaca um aumento de movimento com a vinda de emigrantes:
“Espero que seja um bom mês, estou a contar com isso.
Foram dois anos em que as pessoas andaram limitadas e acho que agora os emigrantes vão aparecer em força.
Já há algum movimento, apesar do tempo estar muito quente, o que leva a que alguns emigrantes se recolham pois vêm de um país com muita diferença de temperatura, mas já se começa a ver muita gente.”
Também Maria Fonseca, que é proprietária de um minimercado, espera que este mês de agosto seja melhor do que os dois anteriores:
“Já se nota um pouco de mais pessoas e espero que seja um mês de agosto melhor.”
Boas perspetivas com a chegada do mês de agosto para os comerciantes de Macedo de Cavaleiros, num verão já praticamente sem restrições devido à pandemia, bem diferentes dos dois anos anteriores.
Escrito por ONDA LIVRE