4-4 foi o resultado que este sábado deu ao Macedense mais um ponto para a somatória da 2ª fase do Campeonato Nacional de Futsal da II Divisão.
O GDM foi para intervalo a vencer por 4-0, mas o Barbarense deu a volta ao marcador na segunda parte, encaixando quatro, sem deixar que a equipa da casa voltasse a pôr a bola na baliza.
O treinador do emblema de Macedo, Costinha, refere que na segunda parte o GDM não reagiu como esperado e foi “uma equipa amorfa”:
“Tínhamos que manter o nosso foco e atitude de organização, mas não foi isso que aconteceu.
Viemos do intervalo e fomos uma equipa amorfa, completamente à espera, a perder as segundas bolas, a demorar tempos infinitos a reagir a um movimento, e quando assim é deixamos de controlar o jogo e é com naturalidade que o adversário começa a avançar no marcador.Fez-se mexidas nos jogadores, a equipa não reagiu até ao 4-4, e mesmo na fase final tivemos mais coração, atitude e intencionalidade, mas nunca mais voltámos a ser uma verdadeira equipa.Fica o amargo de boca de quem esteve a ganhar 4-0 mas, acima de tudo, foi um jogo que nunca foi confortável para nós em termos de exibição.”
O GDM tem mais sete jogos para garantir um dos cinco primeiros lugares e assim se manter na II Divisão Nacional.
O objetivo é chegar ao patamar de conforto o mais cedo possível mas a incompetência, a este nível, paga-se caro:
“Esta é a dificuldade das equipas que ainda não têm maturidade competitiva suficiente ou instalada no seu pleno e às vezes acontecem destes dissabores.
Mantemos a diferença de três pontos para eles, sabemos que a linha vai subir mas isto é o contexto que temos.Fomos incompetentes na segunda parte e temos de melhorar. A atitude esteve lá mas aqueles 10 minutos com falta de rigor, a este nível, já se sabe que se paga caro.”
Já o treinador do Barbarense, Marco Oliveira, considera que pelo jogo que fizeram na segunda parte, o empate sabe a pouco, reconhecendo que não foi fácil pontuar este sábado no Pavilhão Municipal de Macedo de Cavaleiros:
“É um resultado que sabe a muito depois da primeira parte que fizemos mas sabe a pouco tendo em conta a segunda parte.
Entrámos desfocados na primeira parte, daquilo que era a nossa estratégia, conseguimos acertar algum trabalho. Na palestra que tivemos ao intervalo fizemos os jogadores acreditar e foi por algumas infelicidades na segunda parte que não levamos daqui os três pontos.
Fomos logo avisados por outras equipas que este é um pavilhão, felizmente para o Macedense, difícil de jogar, com muito apoio das bancadas.
Mas estivemos focados na nossa estratégia, em fazer o nosso jogo, e o que se passa fora das bancadas não é para nós.”
O Macedense segue na luta pela manutenção, agora com 14 pontos.
Escrito por ONDA LIVRE
Comentar