Costinha fala de um “jogo mau” e de uma equipa “irreconhecível” no empate de hoje com o Nogueiró e Tenões

Costinha fala de um “jogo mau” e de uma equipa “irreconhecível” no empate de hoje com o Nogueiró e Tenões

O GDM conseguiu este sábado o segundo empate consecutivo, mas desta vez em casa com o Nogueiró e Nenões por 3-3.

O emblema macedense estava a perder e alcançou a igualdade com dois golos nos instantes finais da partida.

“Um jogo muito mau” de uma equipa que “irreconhecível”.

É esta a leitura do treinador, Costinha, que diz ser necessário refletir no que se quer para janeiro:

“Um jogo muito mau da nossa parte, não fomos equipa, não fomos coletivo, e na segunda parte minimizámos danos.

Fomos irreconhecíveis e isto é aquilo que não se deseja. Hoje chegou-se a esse ponto e há que refletir, tirar ilações disto porque nada pode continuar na mesma. Não são situações de azar ou infelicidade, são situação em que a equipa tem partes em que desliga, deixa de funcionar, oscila entre ser competente e o adversário não conseguir jogar, e dar-lhe todo espaço e tempo do mundo.

Isto, ao fim de sete jornadas, requer que as pessoas percebam e pensem, até janeiro o que é melhor. Até lá temos de nos preparar para a II fase e nada pode ser como antes, porque quando as propostas não se conseguem explanar em campo, alguma coisa não está a fluir.”

O Macedense / Doolibar Sociedade Oleica só tem dois pontos, fruto dos empates dos últimos dois jogos.

A pouco mais de um mês e meio do início da segunda fase, na qual terá de lutar pela manutenção na II Divisão, ainda não soma qualquer vitória.

De acordo com Costinha, “a ansiedade trai” mas não desculpa tudo:

“Com sete jogos sem ganhar ninguém anda bem, não é fácil, andam menos contentes e a ansiedade trai. Mas isso é em momentos. 

Não estou a falar dos jogadores mas sim do contexto competitivo. A ansiedade não trai ao ponto de desligarmos daquilo que é o nosso dever e papel, seja treinadores, dirigentes ou jogadores.
Agora há que refletir e tirar ilações, doa a quem doer.
Há que crescer, a segunda fase está a pouco mais de um mês e meio e não podemos continuar assim.”

Igualmente descontente chegou ao fim do jogo o técnico do Nogueiró e Tenões, Paulo Roxo, que estava a ganhar por 1-3 e nos segundos finais viu o GDM chegar ao empate:

“Quando não ganhámos, depois do resultado nos escapar a 20 segundo do final, a culpa é minha. Mas isto tem acontecido sistematicamente dentro desta equipa. Tenho jogadores experientes mas emocionalmente, na hora da verdade, a pouco minutos, caímos.

Tenho jogadores lesionados mas isso não serve de desculpa.
Se eu tivesse empatado a 20 segundos do fim, provavelmente seria um grande resultado, mas uma equipa que está a ganhar 1-3, quando falta um minuto para acabar o jogo, é lógico que a frustração é grande.
Quando estou a vencer de uma grande equipa, que não condiz com a pontuação no campeonato, se tivesse ganho, num campo dificílimo, como ganhei o ano passado, talvez estivesse contente mas da forma que foi tem o amargo da derrota.”

O GDM continua no fundo da tabela da Série A da II Divisão de Futsal, agora com dois pontos.

Escrito por ONDA LIVRE

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