O Grupo Desportivo Macedense perdeu frente ao Nun’Alváres 2-3, este sábado, na quarta jornada, na serie I, para a segunda fase de manutenção do campeonato de II Divisão.
Sendo assim, a terceira derrota do GDM, nesta fase.
A partida até começou bem para a equipa da casa, quando ao primeiro minuto Patrick Simão conseguiu o primeiro golo, no entanto, a resposta veio logo a seguir, ao segundo minuto por Rodrigo Rego, do Nun’Alváres. Aos cinco minutos de partida, Patrick Aragão consegue o domínio, resultado que seguiu para a segunda parte do jogo, registando-se dois amarelos, um para Gonçalo Banha, aos 11′, e ainda aos 18′ para João Lopes da turma minhota.
Já na segunda parte, aos 25′, Sérgio Ribeiro consegue a igualdade da partida, para aos 31′ João Lopes, alcançar a vitória do Nun’Alvares.
Hugo Oliveira, técnico fafense, destacou que a partida foi difícil, mas conseguiram levar a melhor, depois de um livre direto de 10 metros:
“Já esperávamos um jogo difícil, não é fácil jogar no pavilhão do Macedense, e confirmou-se precisamente isso. Uma partida em que acabam por entrar melhor do que nós. Nós bem que conseguimos reagir. Mas fomos a perder para o intervalo, um resultado que não nos interessava. E teríamos que fazer as coisas, de forma diferente na segunda parte. E conseguimos fazê-lo. Conseguimos empatar o jogo. E depois perto do final, resultado de um livre direto, conseguimos ir para a vantagem. E depois até ao final agarramos-nos a esse resultado. Também tinha dito, na antevisão que fizemos, em Fafe, que seria um jogo disputadíssimo e que seria decidido nos pormenores, e foi exatamente isso que aconteceu. Num livre de 10 metros conseguimos concretizar. Depois o Macedense ainda aposta na situação de 5 para 4, que nós estávamos preparados, porque tínhamos sido bastante surpreendidos, no primeiro jogo, na primeira volta, aqui em casa. Inclusive o Macedense criou-nos inúmeras dificuldades, estávamos alertados para isso, e trabalhamos bem durante a semana. E o que é certo conseguimos anular essa situação. E conseguimos os três pontos que era o mais importante. Mas, como disse anteriormente, num jogo muito difícil, entre duas excelentes equipas”.
O treinador da turma transmontana, Bruno Angélico refere que foram prejudicados, muito em culpa pela equipa de arbitragem:
“Foi um jogo que fomos superiores, claramente na primeira parte, como na segunda. O futsal e o desporto, de vez em quando, têm destas incidências. Mais uma vez um bom jogo, com duas excelentes equipas, a tentar praticar um bom fustal e a terceira equipa a prejudicar o espetáculo, claramente. Estamos a falar da equipa de arbitragem. O jogo teve várias incidências. Quem foi ao Pavilhão Municipal conseguiu ver e perceber, como está o futsal a nível nacional. Mas a nossa obrigação é tentar passar por esses percalços, digamos assim, que não nos dizem respeito e continuar a trabalhar. Mas foi um jogo em que fomos, claramente, prejudicados, mais uma vez”.
E acrescenta que este fator tem sido recorrente:
“Nesta fase tem sido recorrente. Em quatro jogos, tivemos duas arbitragens que inclinaram, claramente, o campo. Em sei que o Macedense é uma equipa do interior, tem sempre muitas dificuldades, mas isso não pode ser motivo para sermos prejudicados. Nós temos que tentar combater isso, e só vamos conseguir combater dentro de campo. E temos que fazer o nosso trabalho ao máximo para conseguir os nossos objetivos, mesmo que forças exteriores não queiram”.
E por isso explica, como decorreu o jogo e quais são as incidências da equipa da arbitragem, em que o Macedense foi superior nas duas partes, sendo por isso, um resultado injusto:
“Foi um jogo em que na primeira parte, fomos claramente superiores. Vamos para o intervalo a ganhar 2-1. Uma primeira parte até sem grandes incidências, a nível de arbitragem. Na segunda parte, o jogo vira completamente. Em que nós continuamos a ter posse de bola e a pressionar ao adversário, mas que em 4 minutos ficamos condicionados com cinco faltas. Em que o livre direto acontece como é óbvio. Foi assim que eles conseguiram virar o jogo. Em que a própria equipa de arbitragem, em duas assistências aos nossos jogadores, dá amarelos, aos mesmos quando estão a ser assistidos. No caso contrário, ao Nun’Alváres foi-lhe sempre permitida a assistência dos jogadores. Foi uma partida, que na segunda parte, nos sentimos muito condicionados. Houve várias incidências. Há dois penáltis de mão na bola, de jogadores que o árbitro não assinala”.
E usa o exemplo da lesão do jogador Patrick Simão, quando fraturou o braço:
“Num desses casos, o Patrick Simão fraturou o braço, e o próprio árbitro não deixou que ele fosse assistido dentro do jogo, mesmo com uma fratura”.
Já o treinador Hugo Oliveira, sobre esta questão refere que não vai falar da arbitragem:
“Como deve imaginar eu não vou falar de arbitragem, porque não me compete a mim fazê-lo. E também considero que isso é muito redutor para aquilo que o Nun’Alváres fez no jogo. É certo que foi um jogo difícil e o Macedense esteve muito bem. Mas agarrar-se a isso é muito redutor, em relação ao que a minha equipa fez. Já que falou no caso do Patrick, em que num lance, infelizmente, o jogador sai lesionado, mas no qual não vi maldade nenhuma, e inclusivamente, estivemos com o jogador, em que nenhum momento, senti que o Patrick estivesse melindrado com aquilo que aconteceu, porque foi um lance completamente casual”.
Muitos amarelos foram assinalados, aos 23′ para Franklin Diniz, no mesmo minuto para José Mendes e Luís Mendes. Aos 25′ para Pedro Miguel, 28′ Diogo Ribeiro, 29′ Patrik Simão e Yan Freitas, guarda-redes, e aos 32′ destinado a Gustavo Machado.
Feitas as contas, o Nun’Alváres está em quarto lugar com 7 pontos, e o GDM cai para a sétima posição com 3 pontos.
Na próxima jornada, no sábado, dia 15 de março, o Macedense vai defrontar o AMSAC, em Loures.
De acrescentar que também este sábado, o GDM arrecadou duas taças distritais da AFB.
Ganhou a Taça Distrital Futsal Juvenis, depois de ter ganho o AR Alfandeguense por 5-4.
E também ganhou a Taça Distrital Júniores, com a vitória frente à Escola Arnaldo Pereira, por 3-1.
Escrito por Rádio ONDA LIVRE