Os 12 presidentes de câmara do distrito de Bragança querem que seja novamente implementada a obrigatoriedade de isolamento profilático para cidadãos que venham do estrangeiro, evitando assim eventuais contágios por Covid-19.
Para o autarca de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, a medida dá segurança ao território e usa como exemplo o que se tem verificado no seu concelho:
“Grande parte dos casos que temos de contágio estão relacionados com a vinda de emigrantes que estiveram em contacto com pessoas contaminadas.
Para nós, a obrigatoriedade de isolamento era uma segurança pois estava-se a conseguir isolar as pessoas no seu domicilio, dessa forma impedindo que houvesse contagio. Não faz sentido nenhum que a senhora Provedora de Justiça tivesse voltado atrás com esta decisão, visto ter sido um disposição dada pelo Presidente da Republica. Neste momento, a nossa vontade é que essa ideia seja revogada e voltem atrás.
Tenho receio que daqui para a frente possamos vir a ter alguns problemas e o contagio passe a ser mais exponencial.”
Quanto à habitual chegada de emigrantes ao concelho por esta altura da Páscoa, o autarca refere que tem havido consciência por parte das pessoas:
“Posso dizer que em algumas aldeias se nota menos movimento, as pessoas estão conscientes que podem fazer perigar a saúde dos mais idosos e que é preferível privarem-se agora dessas visitas, numa altura em que o impacto religioso é maior devido a Páscoa, para que possamos, mais tarde, em alegria, estarmos todos juntos. Eles têm consciência disso, estão a aderir, e há até movimentos no estrangeiro para que as pessoas não venham. Tenho notado que há menos pessoas a vir.”
As preocupações do autarca de Macedo de Cavaleiros sobre a suspensão da obrigatoriedade de isolamento profilático a quem chega ao país.
Escrito por ONDA LIVRE