O Grupo Desportivo Macedense ainda não descobriu a poção mágica para alcançar a supremacia e vencer jogos.
A seis jornadas de findar a competição da II Divisão Nacional, o coletivo macedense apenas conseguiu uma vitória, esta época.
Mais eficácia no ataque e mais concentração na defesa é o que o técnico pede para o jogo deste sábado frente ao Paredes.
Fernando Oliveira quer uma equipa concentrada e focada no jogo do primeiro ao último segundo.
“Espero que a gente ganhe. Temos vindo a fazer boas exibições e o resultado não se traduz positivo como queremos, espero que desta vez consigamos ser mais eficazes ofensivamente e mais fortes a nível defensivo para não sofrermos tantos golos e conseguirmos marcar mais que o adversário. Já sofremos menos golos e agora quando atacarmos temos que atacar com bastante segurança para não perdermos a bola em lugares fulcrais porque isso poderá dar uma transição muito perigosa à outra equipa. Acima de tudo temos que defender bem e atacar com mais segurança, medindo bem os riscos que estamos a ter durante o jogo, procurando sempre fazer o golo mas não correr riscos desnecessários para que não possamos ser repreendidos pela equipa adversaria.”
Fernando Oliveira acredita que é possível vencer este encontro e avisa que os clubes que jogam com o Macedense não devem dar a vitória por adquirida.
“Temos que estar moralizados para este jogo. Quando fomos a Paredes jogamos o jogo e na parte final desconcentramo-nos e perdemos. Temos que lutar também pelo nosso orgulho e fazer com que os resultados sejam a nosso favor. Penso que é um jogo em que temos bastantes coisas a nosso favor para levar de vencida a equipa de Paredes. É uma equipa que tem tido resultados melhores que os nossos, nos últimos jogos têm tido uma série de vitórias que lhes permite estar na posição em que estão mas vêm de uma derrota e se calhar pensam que com o Macedense será uma vitória fácil. Tudo faremos para que essa vitória não seja fácil e certamente nós vamos conseguir ganhar o jogo.”
O treinador aponta a falta de concentração e de confiança na hora de defender e de atacar como sendo o “calcanhar de Aquiles” do GDM.
“O nosso ponto fraco é a concentração mental dos jogadores, isso também se treina mas toda a conjetura dos resultados em que a gente perde nos últimos minutos, uma série de derrotas acumuladas ao longo da época, tudo isso pesa na consciência dos jogadores. Mesmo estando em situações de vantagem, quando sentimos alguma instabilidade porque o jogo é mesmo assim, quando estamos a jogar melhor que o adversário, conseguimos estar com um/dois golos de vantagem, quando a outra equipa consegue fazer um golo ou há alguma situação que cria instabilidade nos aletas, toda essa situação cria muito nervosismo e consequência disso somos vítimas, acabamos por ser surpreendidos e toda essa instabilidade leva a que o jogo se vire contra nós quando nós estávamos no controle. Mais do que a finalização, nós temos que atacar com segurança para quando perdermos a bola estarmos organizados e voltarmos as posições defensivas rapidamente. Não nos podemos deixar surpreender porque grande parte dos golos que sofremos não são do mérito dos adversários mas sim por falta de método da nossa parte. Estávamos a atacar, estávamos descompensados, perdemos a bola em sítios que não podia acontecer, era melhor perder a bola perto da baliza do adversário sem perigo para nós e estarmos de frente para o adversário mas perdemos a bola, somos surpreendidos na transição e isso temos que evitar. Temos que atacar com segurança, procurar o golo mas sem correr riscos. Quem tem que correr riscos neste momento é o Paredes, querem ganhar o jogo tem que correr riscos, nós temos que jogar mais no erro deles do que eles nos nossos.”
Sem nada a perder, Fernando Oliveira diz que os próximos jogos devem ser geridos com uma dinâmica positiva.
E encarar a sentença da despromoção com a ambição de fazer uma brilhante III Divisão e quiçá regressar à II.
“OS próximos jogos tem que ser geridos por nós e para nós. Tem que ser jogos em que nós pomos o nosso orgulho e a nossa imagem porque é a nossa cara que está em jogo, queremos dar uma boa imagem. Queremos dizer que também tínhamos argumentos para jogar na II Divisão e estes seis jogos são para isso, para nós jogarmos para nos divertirmos, para ganharmos os jogos, para mostrarmos aos adeptos e à cidade que tínhamos qualidade, que foi por infortúnio que esta situação aconteceu, terá que ser essa a máxima. Nós jogamos pela nossa cara, vamos dar tudo dentro de campo e temos que dignificar a camisola que vestimos da melhor maneira. Temos tido empenho e sacrifício, só precisamos de ter tudo isso na hora do jogo. Queremos acabar com sensações positivas, entrar com o pé direito na próxima época, certamente será na III Divisão mas toda a estrutura estará mais confiante para assumir a III Divisão com o objetivo de voltar à II Divisão.”
O Grupo Desportivo Macedense soma 66 golos marcados, enquanto o Paredes tem 58.
O apito inicial da jornada 21 está marcado para as 18 horas deste sábado.
Escrito por Onda Livre