Perto de duas mil pessoas passaram, este fim-de-semana, pela 1ª Feira da Saúde do Nordeste Transmontano.
Um evento que teve lugar na cidade de Macedo de Cavaleiros, e onde a saúde mereceu especial destaque, pela promoção dos mais diversos recursos existentes no distrito.
Informar e aproximar a população das entidades de saúde, foi outros dos objetivos e o qual foi cumprido.
Sob o tema da hipertensão, quem passou pela feira enaltece a grande mais-valia deste evento inovador pela oferta de vários rastreios e aconselhamento clínico.
“Eu fiz um rastreio ao diabetes, está tudo mais o menos, não estão muito elevados”, dia Maria Emília.
“As pessoas têm que fazer isto para nós sabermos. Há pessoas que não vão a lado nenhum e pelo menos aqui vão vendo e vão sabendo. Eu para a tensão tomo um comprimido, ainda só estou a controlar com o comprimido”, refere, Maria de Lurdes.
O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a primeira causa de morte em Portugal.
A Unidade de AVC do hospital de Macedo de Cavaleiros marcou presença e a fila para a realização de rastreios estendeu-se pelos corredores da feira.
José Luís, da Unidade de AVC fez o diagnóstico do estado clínico de Nuno Dias, um jovem com 76 anos.
“O mínimo está bom, o máximo está elevado, 15/7″, diz José Luís.
Nuno Diz reage dizendo que. “para a minha idade acho que está mais ou menos. Agora já não me sinto com muita saúde, é o diabetes, o colesterol, é da idade, é normal.”
“A máxima está um pouco elevada mas para a idade dele pode-se considerar bem, o ambiente em que estamos também afeta. Aconselho evitar o sal, o folar, os enchidos, evitar esse tipo de comidas”, aconselha, José Luís.
Ter uma alimentação saudável é imprescindível para uma boa saúde.
A nutricionista, Regina Afonso da ULS do Nordeste frisa que uma boa alimentação é a chave para uma boa saúde e recomenda a redução do consumo de sal.
“Em relação à hipertensão, a alimentação contribui de uma certa forma para minimizar os danos, o AVC, as doenças cardiovasculares. O foco principal é o sal, estudos em Portugal comprovam que consumimos o dobro do sal que é recomendado, cinco a seis gramas por dia. Os enchidos, o pão, apesar de hoje em dia já ter um maior controlo do sal, os queijos, a alimentação de uma forma geral contribuiu muito para isso. O nosso objetivo com as embalagens, com os rótulos, também é esse, é ensinar a ver a quantidade de sal nos produtos”, esclarece a nutricionista.
A saúde não tem preço e é o bem vital mais valioso do ser humano.
A presidente da Associação de Diabéticos do Distrito de Bragança, Margarida Pires salienta que a 1ª Feira da Saúde do Nordeste encerrou com chave de ouro e promete a continuidade do evento.
“Tínhamos traçado, em termos de número de visitantes, mil pessoas mas ultrapassou esta expetativa e contamos com a visita de quase duas mil pessoas, 1750 pessoas passaram por aqui. Nós começamos esta primeira feira e fomos acolhidos por várias entidades, essas entidades ficaram satisfeitas e assumem como sendo parte integrante da organização desta Feira da Saúde, estão dispostos a continuar a colaborar connosco por isso para o ano temos a 2ª Feira da Saúde do Nordeste Transmontano, com certeza”, afirma, Margarida Pires.
De olhos postos na promoção da saúde, a organização promete uma segunda edição da Feira da Saúde do Nordeste Transmontano.
Escrito por Onda Livre