A fasquia é alta e as expetativas são de um certame com muita gente e à margem da crise.
É desta forma que o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros argumenta quanto à trigésima edição da Feira de São Pedro.
O certame inaugurou sábado e conta com 300 expositores.
Este ano com um espaço dedicado apenas a produtores regionais, António Cunha está confiante no sucesso desta edição.
“Esperemos que a feira corra bem, que nos traga muita gente porque é para isso que trabalhamos durante o último ano. Estão reunidas as condições para termos uma Feira de São Pedro boa. Termos tantos expositores é a melhor novidade que poderíamos ter tido. Em termos de novidades, temos os produtos regionais que não era hábito estarem na feira, temos uma nave só para os produtos regionais, temos outra nave (com 5 mil metros quadrados de área coberta) só para o artesanato. A Feira está muito bonita e acho que as pessoas vão gostar”, salienta o responsável.
Este ano, a aposta no cartaz musical foi reforçada.
Para António Cunha, um bom cartaz cativa novos públicos e era exigível no aniversário dos trinta anos de Feira de São Pedro.
“Temos expositores nacionais e internacionais mas essencialmente nacionais. Este ano apostamos em algo mais forte, fazemos 30 anos e achamos que era importante termos espetáculos bons porque os expositores assim o exigem.”
Com uma vertente solidária, dez cêntimos de cada entrada no certame revertem a favor da Cáritas Paroquial de Macedo de Cavaleiros.
Nos dias 1, 2 e 3, o bilhete terá o custo de 1€, dias 4 e 6 custará 2.50€ e dia 5 o preço será de 5€.
Escrito por Onda Livre
Tive a oportunidade de já ter tido estado no certame.
Cada vez mais se me afigura que exceptuando uma ou outra firma da região, a feira é mais para promover o que outras empresas em outras regiões.
Isto sem desmerecer a qualidade do certame, que, apesar de menos expositores, tem elevada qualidade.
Sou de opinião, como habitante de Macedo de Cavaleiros há mais de 20 anos, que este certame devida realizar-se não todos os anos, mas mais espaçado, pois que, os meios financeiros que envolve são elevadíssimos e o grande “sponsor” é habitualmente a Câmara Municipal local, pelo que tenho lido em orgãos de comunicação social.
Até porque, com os meios financeiros que envolve, é havendo até certames similares na região, o ideal seria que Bragança ,Macedo, Mirandela e até Vila real, porque, com imensas afinidades regionais, e, atendendo às excelentes vias que ligam atualmente, realizassem cada uma por sua vez, um certame similar. Ganhava a vasta e belíssima, região transmontana, e funcionaria como “lobbie” de investimentos para outras empresas de fora da região.
E por consequência. os Municípios que referi ganhariam também outra projecção regional.
Quanto aos espetáculos, é necessário inovação. Ontem no concerto do Tony Carreira, com casa cheia, 90 e tal por cento das pessoas… que marcaram presença… não eram da região.