O Instituto Politécnico de Bragança deve evoluir para uma Universidade de Ciências Aplicadas.
Esta é a visão do ex-presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Jorge Nunes, que sempre defendeu o ensino universitário na capital de distrito, considera agora que só uma aproximação aos modelos de ensino europeus pode ajudar a captar mais alunos para o Interior.
“Aquilo que se impõe é qualificar a rede de ensino superior no Interior e essa qualificação só pode alinhar por aquilo que são as congéneres a nível europeu, é o ensino politécnico fazer um upgrade e poder evoluir para o nível de Universidades de Ciências Aplicadas”, defende o ex-autarca, acrescentando que “era estrategicamente valorizar a rede de ensino superior no País, mas também no Interior, para captar mais alunos em mobilidade, mais cidadãos qualificados, que têm que fazer requalificação ao longo da vida e também para poder internacionalizar mais o ensino”, defende.
Jorge Nunes considera, ainda, que a aposta nos cursos de dois anos anunciada recentemente pelo governo, que serão coordenados pelos politécnicos, poderá representar um retrocesso no sistema de ensino superior.
“Representará um duro golpe para o Interior, não só para os institutos politécnicos, mas para todo o Interior do País”, realça o ex-autarca.
Escrito por Brigantia (CIR)
Jorge Nunes, foi um bom autarca para Bragança. Nada mais. A sua visão estratégica para o interior é muito limitada. Trás-os-Montes e Alto Douro está para o ensino superior como o país está para as auto-estradas! Universidades e auto-estradas a mais…A actual crise deve-se muito a esta gente que está na política e não tem sentido de Estado. Na actualidade a divisão administrativa “Distrito” já não faz sentido. No mínimo, poderemos falar ainda em Trás-os-Montes e Alto Douro. A ser assim, a duplicação de serviços quer seja na área do Ensino, quer seja na área da Saúde, Justiça ou outra qualquer, a instalar em Bragança ou Vila Real, para o país torna-se insustentável. Há que respeitar e apostar em novas centralidades, evitando-se, desse modo, despesas desnecessárias para o orçamento do governo. As auto-estradas sempre hão-de servir para alguma coisa. O epicentro de Trás-os-Montes e Alto Douro não fica em Bragança nem em Vila Real. Não estamos mais em tempo de desperdício…
NÃO SOU ADVOGADO DE DEFESA DO ENG. JORGE NUNES, MAS A CRISE QUE SE VIVE NÃO SE DEVE A PESSOAS COMO O EX PRESIDENTE DA CAMARA DE BRAGANÇA, MAS SIM A GENTE COMO ESTA “ARTUR FERREIRA” QUE TEM SENTIDO DE ESTADO A MAIS E POR ISSO SÃO ESTES PARASITAS QUE VIVEM Á CUSTA DE TODOS NÓS, SOB A PROTEÇÃO DOS QUE FAZEM PROFISSÃO DA POLITICA. O PAIS ESTÁ INSUSTENTAVEL POR TEMOS QUE ELIMINAR ESTA GENTE QUE NADA FAZ MAS QUE VIVEM MELHOR QUE NINGUEM. TENHA VERGONHA E EMIGRE, OU ENTÃO VA TOMAR UM BANHO NO RIO TEJO.
O interior tem que desenvolver sinergias e reinvindicar pela consolidação do ensino superior pois só com a passagem do IPB a Universidade a região poderá captar mais alunos e potencializar os seus recurssos
Resposta ao A. Pereira
Pelo seu texto, depreendo que você não é advogado de nada nem de ninguém, pela simples razão de lhe faltar estatuto moral. Além de malcriado deve ser um acólito de Jorge Nunes. Não me conhece e não sabe o que realmente faço. Não sou político e sou o que foi Jorge Nunes, antes de ser político, formado na mesma Escola (FEUP), com o mesmo curso e com muito mais curriculum profissional do que o meu colega, pois nunca trabalhei em município nenhum e tenho obras em muitos Distritos do país, incluindo Bragança. O edifício mais alto de Bragança, ainda o deve ser, foi executado sob a minha responsabilidade. Se você é bragançano ou brigantino, andou muitos anos a fazer quilómetros num troço do IP4 que foi executado sob a minha responsabilidade. Nunca dependi do dinheiro do Estado. Trabalho e trabalharei, sem fazer política e sem ter necessidade de recorrer a ela para sobreviver. A desertificação do interior combate-se com argumentos honestos e devidamente fundamentados. As reivindicações não podem continuar a ser avulsas, locais ou bairristas. Bragança é uma cidade periférica, assim como Vila Real, em relação a Trás-os-Montes.
Deixe de ser bajulador, sectário ou transmontano pobre de espírito.