Voto de abstenção em prol dos interesse dos munícipes

O plano e orçamento só foi possível levar avante graças à abstenção do vereador do CDS-PP do Município de Macedo de Cavaleiros.

Rui Costa diz que mudou a intenção de voto, de desfavorável para a abstenção, face ao que estava em jogo em termos do superior interesse dos macedenses.

O vereador revela que o documento sofreu algumas melhorias, ainda assim mostra-se hesitante em alguns pontos previstos no orçamento.

microfone

“Estive reunido com o senhor Presidente da Câmara e com o seu de divisão financeira e de património, e foram-me transmitidas algumas alterações feitas nesse plano de orçamento, conforme tinha sido meu pedido.

Apesar disso, não está tudo nesse documentos, e eu na minha declaração de voto expresso a minha dúvida em relação a muitos valores que constam.

A proposta mesmo sendo melhorada, continua a falhar tecnicamente em muitos dos valores, nomeadamente quanto à grande dívida da Câmara Municipal, que me foi transmitido que será negociada. Existe um documento em que há compromisso por parte do credor para essa negociação, mas os valores envolvidos nessa negociação ainda não estavam definidos.”

Recordo que os dois partidos opositores votaram contra a primeira proposta do plano e orçamento para 2014, e foi precisa uma nova reunião para surgir uma nova face da moeda.

Rui Costa diz que a responsabilidade cívica e social falou mais alto na hora de alterar a intenção de voto.

microfone

 

“A minha alteração surge no sentido do voto negativo dos vereadores representantes do partido socialista.

Optei pela abstenção porque estou a pensar nos interesses do município.

Ao não permitir que este documento chegasse à assembleia para que pudesse ser vetado, poderia estar a bloquear compromissos futuros.

Assim este documento pode ser apreciado pela assembleia municipal, que vai também, com outra sabedoria, pronunciar-se acerca deste documento.”

Para o vereador do CDS-PP, a dívida da autarquia continua a ser uma aresta que precisa de ser limada.

microfone

 “Não acredito que este orçamento equilibre contas nenhumas.

Conforme me foi transmitido pelo senhor Presidente, durante o próximo ano, depois da negociação feita, serão feitas todas as alterações ao documento, com todas as imperfeições que ele tem, para que depois sejam fundamentadas e corrigidas com os novos valores.

O que eu creio, e digo desde o primeiro momento, com estes valores, tudo me conduziria a uma decisão negativa. Vão ter que tirar muita despesa deste orçamento para que posso caber lá a despesa que possa levar o município a ter uma boa produção dos objetivos financeiros.”

O Plano e Orçamento para o próximo ano, que entrará em vigor a 1 de Janeiro vai ser submetido à AM na próxima segunda-feira.

 Escrito por ONDA LIVRE