Quatro projetos macedenses em busca do prémio Empreender Sabor 2014

Há ideias projetos macedenses na reta final do Empreender Sabor 2014, uma iniciativa da EDP em conjunto com as Câmaras Municipais e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

São o resultado dos projetos empreendedores que começaram a nascer em abril.

Um deles pertence a Deolinda Morais, natural de Peredo, que pretende abrir uma retrosaria que ao mesmo tempo funcione como uma escola para ensinar a fazer peças de artesanato.

 

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“Eu já estou ligada ao artesanato, e o projeto consistia em abrir uma retrosaria. Além de ser uma retrosaria ia ser também tipo uma escola de croché, onde se pudesse ensinar às pessoas mais jovens principalmente aquelas que não sabem.

A ideia seria fazer protocolos com as câmaras, juntas de freguesia e lares de terceira idade para podermos fazer workshops de croché, costura, tricô, tudo o que tivesse ligado a essa área.”

 

Ligada ao artesanato há algum tempo, Deolinda quer também promover workshops intergeracionais.

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“A ideia dos workshops era esta, levá-los principalmente até ás crianças, porque é de pequenino que se aprende e incutir nelas o gosto de fazer por exemplo um cachecol, uma carteira, essas coisinhas. E depois ir buscar aos lares da terceira idade a sabedoria dos idosos que estão lá, porque há muitas coisas que se perderam.”

Já Filipe Costa, 28 anos e licenciado em Turismo, mostra vontade de investir na área da sua formação.

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“Juntamente com os meus pais, já trabalho na área do turismo aqui em Podence nomeadamente na Quinta da Moagem e no restaurante Moagem João do Padre.

Então senti a necessidade de crescer de dar um passo em frente e nesse sentido pretendo construir a Quinta do Pomar, que será um aldeamento turístico com 10 bungalows, com uma loja de produtos regionais e bastante direcionada para a animação turística.

Vou ter programas de animação turística para dar a conhecer a cultura local de Podence e a sua paisagem.”

O jovem empreendedor de Podence afirma que a oferta continua a ser inferior à procura dos turistas.

Realça no entanto que a procura se concentra em alturas específicas do anos, e é esse tendência que quer contrair.

 

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“O melhor estudo de mercado que tenho é realmente já estar no terreno e ter a percepção que há cada vez mais pessoas que procuram a nossa região e a procura é maior que a oferta. Nesse sentido pretendo, juntamente com a família, pois será sempre uma empresa familiar com carácter profissional. Os turistas procuram cada vez mais a nossa região embora esteja ainda mais direcionado para certas alturas do ano, o verão por causa da praia fluvial e no Carnaval por causa dos caretos.

Com esta nova unidade e com uma estrutura um pouco mais profissional procuro atrair também pessoas nas outras épocas do ano.”

 

Os outros dois projetos são uma padaria tradicional e um mini-mercado.

Dia 29 deste mês serão apresentados na UTAD, a representantes daquela instituição e da EDP, onde serão atribuídos tutores a cada empreendedor. Nesta fase as ideias vão sair do papel e começar a ganhar forma.

A concurso vão ainda projetos da zona de influência da barragem do Sabor, ou seja, Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo e Mogadouro.

A EDP prevê investir 30 mil euros, para repartir pelos melhores, o que deve acontecer mais para o final do ano.

Escrito por ONDA LIVRE