“Oportunidades Perdidas” é o título do mais recente livro da escritora macedense Catarina Broco.
Uma história de amor homossexual, sobre a qual a autora conta mais um pouco:
“É um livro que tem como personagem principal uma mulher chamada Amélia, que está casada com um homem, é feliz, mas a vida toda dela muda quando recebe uma carta do amor da sua vida, que é a Valentina. Isso vai mexer com ela porque vai relembrá-la do amor que teve há muitos anos atrás com uma mulher.
Quando escrevemos um livro corremos sempre riscos e admito que tive medo quando o livro saiu, exatamente por causa do tema.
Sei que há pessoas que vão julgar o livro por isso, talvez nem o vão querer ler, mas tenho a certeza que se derem uma oportunidade vão gostar pelo tema.
Quem me conhece pelos outros livros que já escrevi, sabem que só escrevo sobre temas tabu ou que não se falam tão abertamente.”
A escritora revela que até agora a crítica tem sido positiva:
“Felizmente, e fico feliz por isso, todas as pessoas que leram até ao momento disseram que gostaram.
A única coisa que têm pena é do final, porque à medida que vão lendo vão imaginando um final diferente. Dizem ainda que poderia ser um pouco maior do que é.”
Catarina Broco abriu um pouco deste livro para os ouvintes/leitores da Onda Livre com um pequeno excerto:
“Com o tempo, percebi as diferenças entre atração, desejo, gostar e amar.
Percebi que a atração e o desejo são sentimentos temporários e não a longo prazo.
Percebi que a atração é algo físico, imediato, e que o desejo é mais psicológico, mais uma vontade de querer.
Também percebi que gostar é uma versão mais simples de amar, porque podemos gostar de muitas coisas e de muitas pessoas, mas não amar.
Amar é poderoso, amar é intenso, amar é sentir atração e desejo a longo prazo. Amar é viver cada dia com esse sentimento.
E se por vezes nos perguntamos qual é o significado de existir, a resposta é essa, para amar.”
Este é o quinto livro publicado pela escritora macedense Catarina Broco, que aos 26 anos de idade conta já com cinco obras publicadas, numa jornada que começou há quase dez anos.
Escrito por ONDA LIVRE