Albano Cunha, advogado do piloto que sobreviveu da tragédia da queda do helicóptero do Rio Douro, esclarece que relatório do GPIAAF não é claro

A nota informa que a aeronave desviou-se de uma ave, mas que depois retomou a rota.

Para Albano Cunha, advogado do piloto, o relatório é apenas uma nota informativa que em nada esclarece sobre o acidente e que o desvio da rota não foi o motivo para a queda:

O advogado acrescenta que se a ave tivesse contribuído para a queda do helicóptero, devia de estar na nota, o que não aconteceu e, por isso, mostra desconfiança com o futuro relatório final:

Albano Cunha está convicto de que houve uma falha mecânica e lembra que o piloto disse que teve um bloqueio nos mecanismos de controlo de direção do meio aéreo:

De acordo com o advogado, não há isenção na investigação, porque, segundo Albano, uma das entidades do gabinete de informação é a empresa fabricante do helicóptero:

Albano Cunha salienta que o processo deve ser transparente e público e que é injusto classificar o acidente como erro humano, quando não é:

De acordo com o advogado do piloto, se o Ministério Público abrir um processo crime, não fica preocupado porque tem a certeza que o cliente não cometeu nenhum crime:

A Ministra da Administração Interna assinou um despacho que determina a abertura do processo de indemnização aos familiares dos cinco militares da GNR vítimas da queda do helicóptero. Albano Cunha diz que, para além de se pensar nas cinco vítimas, é necessário lembrar que o piloto também é uma vítima neste acidente:

Quanto ao estado de saúde, o advogado adiantou à CIR, que o piloto está mal psicologicamente e que está preocupado com a família das vítimas:

Foi no passado dia 30 de agosto que caiu o helicóptero no Rio Douro, vitimando 5 militares da GNR, tendo sobrevivido o piloto da aeronave.

INFORMAÇÃO CIR (Universidade FM)
Fotografia: Relatório do GPIAAF

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