Casa do Benfica de Alfândega da Fé riscou o Torre Dona Chama da Taça Distrital da Associação de Futebol de Bragança

A segunda meia final, foi disputada entre o Grupo Desportivo Torre Dona Chama e a Casa do Benfica de Alfândega da Fé, que levou a melhor, depois de um prolongamento, fruto de um empate de 3-3, que também começou bem, depois de Maniche ter inaugurado o marcador aos 7′. A resposta não se fez demorar, com golo de igualdade de Luís Martins (7’). Aos 19′ Macky deu a liderança à equipa da terra da cereja, finda a primeira parte.

Já na segunda, Luciano consegue a igualdade aos 9 minutos, Maniche bisa aos 16′ e colocou as “Águias Transmontanas” novamente na frente, mas que a faltar um minuto para o fim, Jaiminho fez o empate de 3-3, obrigando a ir a prolongamento. Este já terminou quase no final do quarto minuto da segunda parte, com o golo de Anthony Afonso, que carimbou a

passagem da Casa do Benfica de Alfândega da Fé à final.

O técnico Bruno Rachado, na estreia da Casa do Benfica de Alfandega da Fé, manifestamente contente salientou precisamente isso, agradecendo à equipa dirigente, fazendo também a análise do jogo:

“É um orgulho muito grande nestes atletas. Foi um trabalho árduo. É o primeiro ano que nós estamos em competição, formamos uma equipa com muitas dificuldades, mas as primeiras palavras vão para o nosso staff e direção, para as nossas mulheres e homens, que trabalham diariamente, para que fosse possível, que a Casa do Benfica, estar hoje na final. Graças a eles, nós estamos aqui na final.

Já sabíamos que ia ser um jogo super disputado. Antes demais, quero dar os meus parabéns ao meu colega Honorato, porque ele preparou muito bem este jogo. É a terceira vez que o defrontamos. Sabíamos que ia ser um jogo especial e à terceira causou-nos muita dificuldades. Tivemos a sorte do jogo. Também faz parte e esteve do nosso lado. Mas estamos muito felizes por estar na final.”

Já o treinador do Grupo Desportivo Torre Dona Chama, Honorato Silva, destacou sobretudo as injustiças do jogo:

“As críticas não vale a pena falar. Os protagonistas são os jogadores. Não vou falar em críticas. Toda a gente viu. É penálti claro e não vale a pena estar aqui com lamechices. Por isso, quando estamos com categorias nacionais, há que ter coragem de marcar um penálti nesta fase. Acho uma injustiça a nossa equipa não ir aos penáltis e aí, é a sorte a comandar. Não vale a pena comentar mais nada, porque não vai trazer mais nada”.

Quanto a este ponto, Bruno Rachado, não comentou, quando confrontado:

“Não falo de arbitragem. Os jogadores fartam-se de errar, os treinadores também. Decidir um jogo destes por uma questão de arbitragem, penso que é muito mau, para quem o quiser fazer. Foi um jogo bem disputado, estivemos sempre na frente do marcador. No último segundo do jogo, podíamos ter feito o 4-3, e já evitamos o prolongamento, e esses lances todos. E por isso, acho que foi um jogo muito positivo. Foi bom para a bancada. Entretivemos bem quem nos veio ver e foi uma vitória muito positiva e justa”.

Honorato Silva, já quanto à análise da partida, salientou a qualidade das duas equipas:

“A análise do jogo, na minha opinião, esteve muito bem, a minha equipa, reagimos muito bem, sempre aos golos. Fizemos, o quinto homem fantástico. Um elemento que trabalhamos durante os treinos. A equipa esteve muitíssimo bem, fisicamente, é normal que haja um bocado de fadiga, mais no final, porque foi a prolongamento. Acho que foi um belo jogo, em que qualquer das equipas poderia ir à final, uma vez que ambas têm muita qualidade”.

Assim, a Casa do Benfica de Alfândega da Fé eliminou o grupo Desportivo Torre Dona Chama da Taça Distrital da Associação de Futebol de Bragança.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE